domingo, 16 de agosto de 2015

O Leão e a Serpente.



Ouço teu rugido jovem leão
Ouves o sibilar da velha serpente?
Tu podes me rasgar o ventre
Eu consigo te envenenar o corpo e a mente.
Somos fortes
E diferentes.
Ruges e mostra-me tuas presas e dentes
Ergo a cabeça balanço guizos.
É quando me alço que tenho siso.
Há espaço e tempo
Para o leão e para a serpente.
Serpenteio, cobrejo e sigo.
Abandono-te.
Deixo-te a sorte.
Por ti construída.
Prefiro ser a minha própria mestra.
E não o fel, amargo bílis venenoso.
Que por incrível que pareça tu destila.

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