sábado, 15 de agosto de 2015

Compreendo agora.


Compreendo agora.
Toda dor por mim sentida.
Centenas de noite mal dormidas.
Os vexames.
As humilhações.
A pobreza de espirito.
A pequena capacidade pratica.
Os olhos sempre úmidos.
O canto da boca riscado para baixo.
A alma encurralada pelas indagações não respondidas.
O sentimento de tão longa data de estar só.
A velhice corroendo meus ossos.
Os falsos amigos que me esqueceram.
Os amores que me abandonaram.
E mesmo àqueles que eu amava que desencarnaram.
Agora compreendo...
Peço meu perdão
Pela tola que fui em tantas horas.
Pois, neste momento... Agora.
Em que estou de malas prontas
Para finalmente ir embora.
Percebo que dei muita atenção
A coisa de pouca monta.
Perdão.

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