segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sonhos



Sonhos
São como flocos de neves que derretem aos primeiro raios do Sol
Que trás a luz, o calor, a verdade do mundo.
São ilusões que felicitam seus senhores
E os abandonam no corre-corre do dia, na presa, pelos próprios pendores.
Torna-nos palhaços, brinquedos, folia.
Até que relembremos nosso dia-a-dia.
Sonhos de brisas leves. Sonhos de caricias e amor.
Quando findam resta somente a dor.
Sonhos que tentamos resgatar
Mas deparamos com tantos obstáculos
Com os fossos medievais,
Precipícios,
Fogos infernais,
Medos,
Culpa.
Desistimos.
Sepultamos nossos sonhos
Dentro das paredes do nosso quarto
E a noite
Ele enlouquecido, como nós, arranham as paredes e urram.
Em busca da liberdade da realização.
Das quimeras da nossa alma e dos nossos corações.

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