sexta-feira, 27 de março de 2015

Busco


 
Uma rota mesmo torta
Um caminho, um atalho.
Ladeira subindo
Barranco descendo.
Altas torres
Que nos céus se perdem.
Pontes movediças
De madeiras quebradiças.
Buracos, lamas, atoleiros.
Aumentam meus devaneios.
Escuro canto em minha mente
Guarda a minha felicidade
Esconde minha fealdade.
E no labirinto infindável da vida
Mesmo com a alma dorida
Escorrego um pé a frente do outro
Num bale de louco
Eu caminhante inveterado
Mesmo que alquebrado busco
Mas, não me iludo.
Sei que não é vil metal o que procuro.
Nem poder, beleza, juventude.
Procuro a paz do mestre e sua mansuetude.
Meu repouso em sua paz.

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