sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Continua...



Para que tanto desespero?
Continua...

Entre outras árvores e arvoredos
Em relvas mais verdes
Em meio ao burburinho de milhões
Que as cenas novas constituem então.

Continua...
Em trilhas esquecidas
Mas tantas vezes pisadas
Nas linhas mal traçadas
nas idas e vindas
De vidas mil.

Continua...
Andarilha alma continua.
Mesmo antes teu desespero
Tua dor profunda.
O que consideras morto
Em outras paisagens
A sua vida continua.

Eternamente
Continua...
Continua...
Continua...




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