quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal.



Natal.

Hoje é mais um Natal. Mais um que poderia ser diferente dos que já foram para muita gente.
Hoje é dia de roupa nova, sapato zero, mesa farta... Para quem pode.
Hoje eu posso dizer todas as mesmas coisas que disse em todos os outros natais e repito todos os anos feito um eco.
Queria dizer algo inovador, inesperado, transformado, de impacto...
Mas, não há nada de novo sobre a Terra...
Então, lhes digo:

Que o Natal seja mais que um dia de festa, seja um ponto de mutação, de ação para o nosso crescimento como seres espirituais. Que o natalício do Mestre Jesus ancore a energia Crística em todo o nosso ser. Que durma o homem velho para sempre e possamos acorda o novo homem, o bom homem, o que trava a boa luta. Luz, muita Luz para todos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O que entorta.



Nascemos anjos perfeitos
Primorosas obras primas
Crianças de luz
Em nosso riso felicidade
Nas pequenas mãos nenhuma maldade
Nada que perturbe a paz da humanidade.

Crescemos

E entortamos nossos espíritos.
Na luta por sermos notados
Na guerra surda para sermos amados
Nas suplicas famintas de não sermos abandonados.

Mentimos, enganamos, ludibriamos

A quem quer que seja
Por um pouco de amor
Pelo pão a nossa mesa
Pelo reconhecimento de alguma de nossas obras.

Necessitamos, queremos, desejamos

Perdemo-nos, como crianças luz, escurecemos.
E quando em um dia nos vemos no espelho da alma
Não nos reconhecemos.
Assusta-nos aquele ser vil que nos tornamos.

Tombamos e sofremos.

Entortamos pela busca dos prazeres que nos oferece o mundo.
Ei que então com sua luz morta e fria
Bordamos nossa mortalha onde enrolamos nossa casca vazia.

Pudéssemos saber de antemão

Que tudo que nos oferta a vida poderia ser iluminado
Por cada ação amorosa que fizéssemos.
O gesto carinhoso com o outro mesmo quando nosso coração sangra de solidão
O pão repartido quando também temos forme
O braço amigo mesmo que a dor faça-se presente pela nossa ação.

Pudéssemos saber

Que a rota da real da felicidade
Não é a conquista da nossa  alegria
Ou louros de vitória
Ou ouro e gloria

Somente sim criar o bem de todos

Sendo seres calorosos e amorosos
Manteríamos nossas almas eretas
Nossos espíritos radiantes.
Nossas mortalhas brilhantes.

Nossas cascas... Amor.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Palavras.


Perdoem os que já leram minhas letras
Minhas palavras
Pela pouca ciência que elas tinham
Pelas loucas ideias que geraram.
Desculpe as frases feitas
As de efeito
As rimas tortas
Principalmente o mal se foi feito.
Palavras são como sementes
Lançadas, jogadas, plantadas, cuidadas.
Podem causar danos irrecuperáveis
Ou causar felicidade incomparável.
De qualquer modo perdão
Não engula de vez as minhas pílulas
Retenha-nas na mente e no coração
Antes, se assim o desejar, de por essas palavras ideias em ação.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Não sou.



Naõ sou essa que passa sem deixar recado
Imersa em profundo silêncio
Inerte frente a vida.
Não me julgue morta pela mortalha
Pelo roxo olhar
Tez palida.
Pelo pulso que não pulsa e não impulsiona
A dar o salto no escuro
A escolher o desconhecido.
Olhe bem
Em todas as minhas não ações
Encontram-se escolhas
Boas ou não.
Nem a tua nem  a minha balança
São fieis depositárias da verdade.
Não sou feita de vigança
Nem preenchida de Luz.
Apenas vivo
Ou tento
A cada dia
Um dia
Um intento.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Serei sereia.


 


Haverá um dia em que a decisão será inadiável
O grito do não na garganta romperá as barreiras incontidas
As verdades rasgarão as carnes e as fibras de nervos machucados expostos
Não existirá mais medo
Nem algemas, nem presilhas, nem correntes de ouro.
Quando todo sentimento morrer
Afogado pelo desprezo e mau trato, pelo desamor e descaso.
Quando já não existir ganhos.
Nem sentimentos de valores e responsabilidades.
Nada que a mim te una
Nem mesmo antigas lembranças
Nenhum prazer.
Afundarei no mar da vida
Lentamente
Tao lentamente como faço agora
Só que não haverá mais retorno
E serei sereia livre
Mesmo em um mar sujo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Esquecemos.


Esquecemos.

De vida em vida convivemos
Com tantos e tantos vivemos.
John, Franz, Albert e Marias.
Tantos nomes.
Tanta gente.
Nossos pais, irmãos, amigos...
Àqueles que só passam para no dar um olá.
Os que vêm nos salvar
Das ondas do mar,
Do fogo da selva,
Da morte na guerra...
De morte em morte
Mudamos de cenário
E outros John, Franz, Albert e Marias
Cruzam nossas estradas.
Recomeçamos outra vida
Novas aventuras
Novas agonias.
Fazemos amor
Fazemos guerra
Fazemos pactos.
De morte em morte
Mudamos de cenário
E outros John, Franz, Albert e Marias
Cruzam nossas estradas.
Mas, não mais lembramos
Dos amigos,
Dos pais,
Dos irmãos...
Passamos ao largo
Sem sentir suas dores
Sem os tornar nossos amores.
Perdão
A todos John, Franz e Albert e Marias.
Que esqueci nessa minha romaria
Perdão.

domingo, 23 de novembro de 2014

Cultivando.




Cultivando
A luz e a sombra eu me encontro
E me assombro.
Luto para ser do bem
Estar na linha de frente do amor
Ajudar a todos que a mim chegam com dor.
Não revidar mal com o mal
Assumir a angelitude total.
Cultivo ou tento
A paz em meio à guerra
Paciência meio a bravatas
Tolerância frente ao preconceito
Amor, amor, amor.
Tento e me espanto
Quando repentinamente
Irrompe não donde
De que parte de minha alma
A raiva, a brutalidade curta e seca.
O desamor em totalidade
Malicia, maledicência, maldade.
Caio. Como os anjos.
Na Terra que é minha mãe
Na consciência da minha natureza
Que não sou a luz do Sol, nem doutras estrelas.
Nenhum ser iluminado, mestre, avatar, ancião sábio e desejado.
Apenas um ser pesado
Que vagueia em verdes cabelos
Nos olhos de azul céu
Na boca carnuda dos vulcões
Aconchegada ao seio de minha mãe
Que me acolhe
Mesmo eu cheia de sombras
Sombras que me assombram
Mas, não a ela que entende.
E comigo chora meu demente esquecimento
Que se brilho também escureço.
Por não ser, ser perfeita.
Apenas gente
Cheia de qualidade e defeitos.

Feliz aniversário.


Na minha ignorância espiritual

Na incapacidade da compreensão humana sobre o ser Divino

Nunca te compreendi.

Mas te amo meu Sai Baba.


Feliz aniversário.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Anjo cuidador.




Benfazejo ser de luz
Que espia na janela
O meu sono de menino
E roga por mim a Ela.

Santo Anjo do Senhor
De asas brancas e belas
Não te apraz a minha dor
E rogas para a Senhora findar com ela.

Bendito és tu anjo sagrado
Que entre as nuvens tão belas
Desceste a esse recanto pequenino
Para rogar por mim a Ela.

Virgem Mãe do Santíssimo
A mais pura e mais bela
Nossa Senhora dos Milagres
Nossa Mãe Maria singela.
Amém.
Psicografado.

18.11.2014

domingo, 16 de novembro de 2014

Procuro


Procuro
Senhoras
Anciãs
Na terceira fase da lua.
Senhoras que fiam
Tecem
E cortam.
Damas da Lua.
Solitárias
Sem comando
Sem comandados.
Sem donos
Sem donas
Sem mestres
Sem sacerdotes.
Abertas ao novo.
Silenciosas
Protetoras de segredos.
Que buscam sabedoria.
Mulheres com rugas
Cheias de beleza
Poder
Sabedoria.
Que nada precisam provar
Não competem
Não aprovam
Não desaprovam
Somente observam.
Entram quando convidadas
Saem em silencio.
Senhoras que com tanto
Ainda buscam
Saber um pouco mais sempre
Da arte da vida
Da teia do universo
Do que estar do outro lado do véu.
Que gostem de livros
De luz
De história.
Respeitem a vida
O outro
A verdade.
Procuro novas irmãs
Velhas.
Encontrem-me.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Filho


Meu filho.
Pedaço de mim.
Precioso item da minha vida
Meu grande tesouro.
Em teus passos minha vigia amável.
Em tuas escolhas meus conselhos.
Em tuas obras tens meu esteio.
Nos teus olhos juvenis
Minhas esperanças de mundo melhor.
Nas tuas grandes verdades
Minha paciência pela maturidade.


Filho
No teu sorriso está minha felicidade.
Nas tuas conquistas meus prêmios.
Na tua vida eu tua sombra.
Feliz por ter participado da tua vinda.
Sorteada com um ser que tanto amo.
Estarei sempre aqui enquanto for possível.
E quando não mais... Velarei teu sono
Qual um anjo sem asas
Contudo repleto de amor.
Feliz aniversário meu querido.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Em tua face.


Em tua face os caminhos da vida

Traçados para sempre

Sulcos profundos

Onde residem as dores da alma

Os risos de alegria

A constrição das raivas

As magoas e suas recidivas.

Em tua face

História de vida

Exemplos a não serem seguidos

Mistérios e mentiras.

Tudo para sobreviver.

Todos os sentimentos em cada linha

Expressão da tua existência

Estampada tal qual cartão de visita

Na parte que todo mundo vê.

domingo, 9 de novembro de 2014

Guia.




Guia anjo todas as crianças
Em meio aos perigos e mesmos na bonança
Onde se escondem as maiores armadilhas.
Orienta-lhes os passos cuidadosamente
Iluminando lhes a mente
Aquecendo lhes os corações
Apontando as boas ações.
Ensina-as anjo guardião
O peso de cada escolha
De cada pensamento
Desejo
E finalmente ação.
Sopre-lhes aos ouvidos
As Leis que vigoram e eternamente vigorarão.
Não as abandone santo anjo guardião.
Para que não sejam pelas trevas engolidas
Apagadas suas luzes
E só ouvimos seus choros e ranger de dentes
Tornando vã tua existência
Tua sabedoria
Teu amor

Tua tristeza e desilusão.

sábado, 8 de novembro de 2014

Meu anjo dorme.

Tela de Friedhich Von Amerling (1803-1887)

Dorme, dorme meu anjo dorme.
Dorme enquanto a vida não vem.
Não te faz sentir os seus prazeres
Não te faz sorrir.
Dorme.
E sonha ainda com os pequenos anjos
No jardim.
Que pululem em seus sonhos
As boas fadas dos contos, a magia e os encantos.
Um mundo cor de rosa
Amoroso e gracioso.
Dorme, meu anjo dorme.
Que o futuro que te espera é incerto
Mas, as dores não.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Temo


Temo.
Pelo ódio que se instala lentamente
Em cada mensagem faceana.
Escondendo , mascarando, deturpando
O orgulho, o ego transbordante, a ânsia de poder.
Temo pelos tolos que apoiam os ditadores
Os partidos
Os políticos
De uma nação repleta de corrupção
Desde o inicio de sua história.
Temo
Que irmãos se voltem uns contra os outros
Digladie-se como antigamente
Lembrando a Guerra da Secessão.
Os campos de concentração.
As salas de tortura.
Atentados e outras loucuras.
Bastava à lei ser cumprida
Que todos por ela clamasse
E os que no poder estivessem
Pensariam duas vezes antes do erro
Para não perder o que desejam.
Não haveria brasileiro contra brasileiro
Sim pessoas lutando bravamente

Por um país decente.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Felicidades


Poder vê pequenos pontos de luz
No céu escuro
Sem Lua.

Adormecer
Com filho nos braços
Dormir.

Dá que sejam alguns passos
Em torno
Do que acha seu.

Amanhecer
Em dia de Sol
Em dia de chuva.

Deliciar-se
Com o pão
Com o café.

Afagar seu bicho de estimação
Sentir amor
Sentir-se amada.

Felicidades
Pequenas coisas
Sem grandes atrativos.

Para quem não sabe
Apreciar os pequenos e importantes
Mimos de Deus.

domingo, 12 de outubro de 2014

Sonhos.

Sonhos.
Nem sempre haverá sonhos
Que nos impulsione a planos futuros.
Incitando-nos a crê que é possível mudar.
Pode ocorrer da fonte de fantasia secar
Secando com ela nossa fome de sonhar.
Morreremos então um pouco a cada dia
Pois não existirão coisas a conquistar,
Milagres a esperar,
Ilusões em que esperar.
Seremos seres duros e secos
Pedras mortas
Almas findas
Homens tristes.
Quando forem abatidas todas as nossas aspirações,
Toda utopia
Toda a alegria de imaginar.
Nada mais na vida a acrescentar
Somente a seca e triste realidade,
Material a nos circundar.



segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Musas


Minhas senhoras me ajudem a criar sem me deter

Um poema que cause admiração e não dor

Algo que traga alegria

Relembre nossa perfeição

Amarrem meu coração a Lua

E iluminem de prata minha alma e as tuas.

Lindas senhoras da inspiração

Sejam meu caminho nessa direção

Em que as palavras não sejam só riscos e linhas

Mas atitudes, emoção, desejos, decisão de ter e ser.

Amadas senhoras das letras, poesia e canção.

Nunca se esqueçam de mim.

Então, sussurrem em meus ouvidos teus conselhos.

Preencham meu peito com sentimentos

Dos mais variados em todos os momentos

Para que eu fale coisas ao vento

Murmure a irmã água

Crepite ideias com o fogo

Enterre meus tesouros em terra frutificante.

E quem sabe um dia seja mais que uma poetisa e-rrante.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Sentes?

Florence Nightingale as the Lady with the Lamp

Sentes a minha pele?

Minhas mãos nas tuas?

Meu beijo em teu rosto?

Podes ainda vê meu sorriso?

Mesmo que triste e dementado?

A lágrima, a última de olhos pela dor rasgados?

O tremor do corpo assustado?

A sensação de perda irreparável?

Ainda me sentes?

Sabes do meu amor por ti?

Que tudo faria para te ter de novo?

Qualquer pacto com deus e com o demo?

Tantas perguntas e só silêncio

Neste final instante de agonia

Em que teu corpo esfria


E tua alma escapa para a eternidade.

domingo, 21 de setembro de 2014

O tempo.



O tempo não me trouxe só milhões de rugas
De fracas unhas
Fios brancos nos cabelos
Poucos desejos.

Arrastou consigo muitos sonhos
A sensação de ser santo
As alegres tentações
E as fortes emoções.

Deixou cicatrizes profundas
Numa alma nauseabunda.
Criando um ser repulsivo
Asqueroso ente de limo.

Transformou a criança em homem
Velho descrente
Das maravilhas infantis
Dos sonhos juvenis.

Transformou o herói imbatível
Num covarde corruptível
Para se safar da dor
Esquecendo-se de tudo até do amor.

Eis o tempo meu inimigo
Deles todo o mais esquisito
Que corrompeu meu coração
Mas, que ensinou lições.

As quais não quis aprender
Com medo de sofrer
Escolhi a rota mais fácil
O caminho mais rápido.

E me perdi
Perpetuamente
Ausente e demente
Sem a Luz ardente de Deus.


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Fim




Hoje entendo o fim

De todas as coisas o fim.

O murchar das rosas.


A relva amarelando.

A pedra se desgastando.

Os rios que secam.

O gelo que derrete.

A terra em erosão.

As mãos que enrugam.

A criança que adormece para sempre.

Os sóis que explodem e escurecem.

Hoje entendo o fim.

Não como  o termino fatal.

Mas, somente uma passagem de estados.

Uma mudança e uma transformação

Que se num ponto desaparece

Em outro aflora com novo esplendor de vida.

domingo, 31 de agosto de 2014

Novo dia.


Todo dia é novo dia
Recomeço.
Todos os sonhos se renovam
Esperanças refazem-se.
Outros passos
Outros caminhos.
Quase um novo ser
Caso não existisse uma bagagem milenar.
Tudo é novo
Com um novo olhar.
Deixar passar o que passou.
Sonhar.
Levantar.
Recomeçar.
Apesar de...
Há sempre uma janela
Para a vida
Aberta
Para o Sol
Para a luz.
Basta com esforço
Levantar as mãos
Abri-la
E reiniciar.
Um dia a conhecer.
Outro recomeçar.
Onde os sonhos se renovam
Esperanças restauram-se.
Inauditos passos
Diferentes caminhos.
Quase um novo ser

Caso não existisse uma bagagem milenar.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Continua...



Para que tanto desespero?
Continua...

Entre outras árvores e arvoredos
Em relvas mais verdes
Em meio ao burburinho de milhões
Que as cenas novas constituem então.

Continua...
Em trilhas esquecidas
Mas tantas vezes pisadas
Nas linhas mal traçadas
nas idas e vindas
De vidas mil.

Continua...
Andarilha alma continua.
Mesmo antes teu desespero
Tua dor profunda.
O que consideras morto
Em outras paisagens
A sua vida continua.

Eternamente
Continua...
Continua...
Continua...




sábado, 16 de agosto de 2014

Perdido



Perdidos.
Anos de vida em vão?
Em busca de insanas satisfações
Passageiras e infantis.

Perdidos...
Esforços de retificação
De busca de deificação
De purificação.

Perdidos...
Atos de boa vontade
Presentes de amizade
Aos amigos que nunca foram ou são?

Perdidos...
Todo o caminho escolhido espinhoso
Todo ato bondoso
Todo o mel?

Perdidos...
Duvidoso.
Diante da angustia e da duvida
E a certeza da fé.

Estou
Ainda perdido.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Minha amiga Lugh



Minha princesa canina
Minha amiga e companheira


Um presente inigualável
Um amor indefinível


Emoção e razão
Fidelidade e amor
Carinho e atenção


Nunca não!

Minha Lugh.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Silêncio


No silêncio

Eu escuto a voz que me dirige

Durante tanto tempo

Entre o estertor das ondas das vidas

 E o prelúdio da morte

É no silêncio que sinto a tua mão amiga

Que me ampara nas dores mais profundas

E me ergue nas quedas que sofro nos caminhos.

No silêncio

Penso em ti

E não te reconheço


Não sei como és

De ti nada posso entender

Mas, te sinto preencher minha alma.


E fico em paz.