quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pergunto ao meu guardião que devo temer?


Pergunto ao meu guardião que devo temer?
As intempéries da natureza?
Tornados, secas, inundações, geadas, vulcões?
Terremotos, maremotos, furacões?
A perda da saúde, a doença, os males?
O corpo frágil, dolorido, nauseabundo?
O fim da infância?
O fim da juventude?
A velhice? Com suas mãos de garras as quais nada escapa?
Pergunto ao meu guardião que devo temer?
O ladrão, assaltante, assassino?
O noiado, o serial, todo bandido?
O vizinho enfurecido?
O guarda ruas, o policial, o politico?
O cônjuge ensandecido?
O filho drogado de mim esquecido?
Pergunto ao meu guardião que devo temer?
Os maus espíritos?
As almas perdidas?
As bruxas esquisitas?
O próprio Demo?
Pergunto ao meu guardião que devo temer?
Ele responde tranquilo
Nada disso.
Somente uma semente te atinge
A do Carma mal resolvido.


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