sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fiordes


O gosto do sal,

Ondas que arrebentam nas encostas,

Pedras antigas esbatidas pelo tempo,

Frestas ancestrais,

Gritos de gaivotas.

Frio.

Brisa que fala uma língua desconhecida

Que sussurra segredos incompreensíveis

Repassando historias reais, vividas.

Canta entre os rochedos.

Monstruosas

Estruturas em rocha

Criada pelo tempo e pelo vento

Enternecem-me profundamente

Faz-me sofrer pelo que não vivo

Dá-me saudade do que não sinto

Sob a pele, sob o Sol.

Assim, perante tua beleza,

Calo-me e pergunto

Onde andei por ti?

Em que cantos me escondi quando criança?

Que rochas eu abracei?

Riscos quais corri ao chegar as tuas bordas?

Por que contigo sonho?

Pois em toda essa minha vida nunca te vi!

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