terça-feira, 2 de abril de 2013

Eu tenho medo!



Podes me dize que é só um rato!
Um pequeno camundongo,
Um roedor até simpático.
Que me teme mais que eu a ele.
Que deveria envergonha-me de tanta covardia
Frente ao pequeno ser que guincha.
E não incomoda a quem quer que seja
Para que fugir covardemente de tal fera minúscula?
Que agora jaz sem movimento.
Eu te respondo
Sobre a cadeira,
Os joelhos tremendo,
Suor na testa escorrendo,
Tremula de pavor e asco...
Eu sei, eu sei!
Ora, ora era só um rato!

Moral da história:
Depois do perigo passado qualquer um é corajoso.

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