terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Assim seja!



Que seja a peste, a danação, o terror.

Que seja somente dor.

Que venha a fome, a morte, a miséria.

Que seja tudo o que não presta.

Mas, seja.



Antes a vida em ruína e desgraça

Que essa mesmice sem graça,

Esse passar em branco.



Que venha tudo

Visto como o que não presta.

Acordando-me desse torpor.



Como posso viver sequer um momento

Não tendo em Ti meu pensamento

Sem Teu alento,

Sem Tu,

Senhor?



Tu que és a vida pulsando em cada tom

Em cada ser pensante e indagador,

Dos quatro elementos o senhor,

A matéria, a energia fluídica, espírito vivificador.

Em tudo e todos os seres a Centelha de Vida, que avigora.

Simplesmente puro amor.

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