sábado, 12 de janeiro de 2013

Amada.



Amada.
Mulher amada
Pudesse eu...
Procuraria...
Em todo lugar um a estrada,
Na escuridão a luz buscada,
No frio a manta que agasalha,
Na fome o alimento que sacia,
No céu a Lua que te encanta.
Seria tua serva bem contente,
Tua guardiã contra qualquer má gente,
A que abre janelas, portas e porteiras,
Para que nenhuma passagem a ti se fechasse,
E caminharias sem atribulações,
Pois a tua frente estaria em busca de pedras de tropeços,
Retirando dos teus próximos passos qualquer objeto de obstáculo.
E quando chegasse a noite invernal,
Que esfriaria teu corpo carnal,
Estaria contigo em meus braços,
Este que me agasalhou a infância,
Sustentou-me na juventude,
Guiou-me na maturidade,
Seriam então teus travesseiros de penas,
Onde descansarias alva cabeça cansada,
E suspirando a última exalação
Ouviria então:
Amo-te mãe do meu coração.

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