sábado, 22 de dezembro de 2012

12/12/2012


Esperei... Confesso, sem muitas esperanças.
O Armageddon, o apocalipse, o ragnarok
Enfim, o fim do mundo.
Desse mundo frio e impessoal
Onde o afeto tantas vezes visto como feio
E o toque marginal.
Que acabassem de morrer os mortos
Mortos de amor.
Gente movida por vis sentimentos
Ódio, vingança, impor terror.
Movidos à lenha ou laser das paixões
Consideradas tão humanas
Quando na verdade não o são;
Egoísmo, poder, medo, excitação.
Esperei o fim do mundo
Novamente não veio não.
Continuam nos jornais, rádios, TVs.
Noticiando o que há de pior em cada irmão
Falta de amor e compaixão.

Nenhum comentário: