terça-feira, 5 de junho de 2012

Feras adormecidas.


Feras adormecidas.

Pensas que sou o que digo?

Ou quem sabe o que escrevo?

Até mesmo o bem que faço?

Engana-te.

Eu mesmo tento enganar-me.

Mostrando sempre um sorriso doce.

Uma palavra de conforto.

Uma mão que ajuda.

Doando um abraço.

Um coração puro...

Enganamo-nos...

Ruge em minha alma tantos males.

Guardadas de eras passadas.

Adormecidas feito feras hibernais.

Em suas cavernas escuras sem iguais.

Esperam o momento do levante.

Quando o orgulho, a preguiça, a vaidade, o ódio.

A maledicência sussurrante age.

E as feras atacam suas vitimas.

Mascaradas de anjos de boa vontade.

E as machucam no que mais dói.

Em suas próprias vaidades.

Nenhum comentário: