Quanta dor no amor que morre
Morre ou morreu aos poucos.
Em cada ato tormentoso de
mentiras
De vãs tentativas me
enganares.
Quanta dor no amor morto
Estendido no chão sem
estrelas,
Sem céu azul, mata borrão.
Quanta dor que partiu meu coração
Um coração sonhador, desvairado de paixão.
Cheio de esperanças crianças
Inundado de sonhos pueris,
juvenis, loucos.
Quanta dor na mentira
utilizada em teu beneficio
Na tormenta guardada no meu
silêncio continuo
No fingimento, na inverdade,
na iniquidade.
Quanta dor.
Quanta dor no tempo que pensa
nos meus ombros
Nos sonhos sufocados pelos
deveres,
No infinito desejo de ser
feliz contigo.
Quanta dor em todas as vezes
que me iludistes
Em todas as vezes que
embrutecido me magoastes
Em todas as vezes que
mesquinhamente me humilhastes
Para tua grandeza.
Tanta dor em tanto tempo
Quase sempre o tempo todo
Em cada olhar de escárnio e
chacota.
Eis a dor que rasgou meus
sonhos
Estilhaçou minha alma
Arrebentou meus planos de
felicidade.
Derrotou-me os planos de
plenitude.
Tanta dor pudesse causar a
essa mulher
Que queria ser só tua
companheira
Tua sombra, tua esteira, teu
amparo, teu amor.
Tanta dor eu te agradeço.
Do mais profundo espinho
cravado no peito,
Pois me levou ao verdadeiro
amor, intenso, infinito, perfeito.
O amor de Deus a Deus.
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