sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Temo



Temo o dia que nasce

Com milhões de desafio ínfimos

Com milhões de cobranças disfarçadas e disformes

Com milhões de perguntas sem respostas.

Temo a rua.

Com seus milhões de desconhecidos

Com seus milhões de problemas

Milhões de problemas sem serem resolvidos.

Temo esse que cruza o meu caminho.

Será boa gente?

Quem sabe um bandido

A Deus não temente.

Temo os olhos dos pedintes.

Com suas dores

Com seus rancores

Com seus temores.

Temo em meio a tantos distúrbios

Perder a razão

Perde a emoção

Temo ser mais um.

Que por aí anda

Sem amor no coração.

Sem Deus.

Sem compaixão.

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