sábado, 28 de janeiro de 2012

Tempestade e destruição.



Eis de novo a tempestade

Com sua fúria

Com sua fome de destruição

Com seus uivos de agouro

Com seus silvos de horrores.

Lá vem a tempestade

Derrubando tudo que não esteja alicerçado

Tudo que não seja unido

Que não esteja bem enlaçado.

Aproxima-se a tempestade

Arrastando consigo o que é frágil

O que é fraco

Que não tem força

Que não tem raízes profundas.

Chegou à tempestade da vida

Expondo nossas mazelas

Expondo nossas fraquezas

Expondo nossas ilusões

Expondo nossos dissabores e desamores.

Lá se foi a tempestade

Retirou muito do que já não nos servia

Que não tinha mais razão de ser

Que não enlaçávamos com nosso amor

Que não protegíamos como feras

Levantou nossos medos

E contribuiu para que nos fortalecesse-nos. 

Nenhum comentário: