domingo, 15 de janeiro de 2012

Livre?




Olha para os céus de nuvens brancas

Rasgando-o em câmera lenta

Um condor.

Uma imagem inesquecível

Uma ave poderosa

Que plaina no ar

Livre de todas as amarras.

Seu vôo parece bailado

Sincronizado com a natureza

Sua liberdade parece infinita

Sua majestade intensa.

Voa alto.

Como se nada o detivesse

Nada conseguisse prendê-lo.

Voa o condor

Com seus olhos procura do alto

Sua sobrevivência.

Acima dele

A morte certa.

Abaixo dele seu alimento.

Preso estar a sua fome.

A seu instinto de sobrevivência

A seu instinto de caçador.

Olha novamente o homem o condor.

E deseja ser tão livre como ele.

Demonstração dos enganos de julgamentos.

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