terça-feira, 19 de julho de 2011

Sem medo.


Sem medo.

Que música te acalenta a dor?

Nenhuma meu Senhor.

Que sonho andas sonhando?

Nada que possas me ofertar.

Que desejas enfim?

Meu amor. Meu par.

E onde ele andará?

No reino da morte está.

Então não o encontrarás!

Engana-te. É só esperar.

Como assim menina moça?

Quando o tempo passar.

Há minha hora chegar.

A foice da morte abater-me.

Do outro lado do véu ele estará.

Esperando-me. Como estou a espera cá.

Então, tu não me temes?

Sendo tu a morte não.

Daí-me então a tua mão.

E seguiremos para o meu reino.

Findando tua solidão.

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