quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quantos poemas


Quantos poemas...

Quantos poemas ainda sairão dos meus dedos.
Quantas rimas, de pé quebrado, construirei nessas horas matinais.
Quantos amigos me ajudarão a compor simples poemas de amor ou gratidão.
De tristeza e solidão. De alegria e felicidade. De dor e saudade.
Cada um vem com sua contribuição.
E sopram aos meus ouvidos.
Ou falam ao meu coração.
Dos sentimentos que vivem ou viveram.
Das dores que sofreram.
Do que eles aprenderam.
Do que gostariam de não terem feito.
Dos planos grandiosos que esqueceram.
Das trevas em que se meteram.
E eu os ouço como a mim mesma.
Somos iguais.
Sombras andarilhas.
Em planetas que por caridade nos recebe.
Por amor ao Grande Espírito Celeste.
E nos abraça como filhos.

Quantos poemas ainda sairão dos meus dedos?
Não sei. Talvez mais algumas centenas.
Que sabe cheguem a mil.
Mas, não serão só meus.
Neles estarão outros que compartilham comigo a vida.
Suas alegrias e mazelas.
E que depois de partirem dessa Terra.
Ainda se importam com ela.
E trazem suas palavras como consolo.
Como aviso aos tolos.
De que o mal não convém.
Só o bem nos faz como almas.
Chegar à perfeição possível.
A felicidade dos espíritos puros.

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