domingo, 10 de abril de 2011

O corpo.


o corpo.


O toque do coração.



O ritmo compassado da respiração nos pulmões.



O som do sangue a correr nas veias e artérias.



Os gases que se movimentam no corpo.



O movimento dos intestinos.



As contrações anais.



O descarregar da bexiga.



Os fluidos musculares.



A saliva que higiêniza a boca.



Os dentes que se entrechocam.



A garganta que resseca e umedece.



As lágrimas guardadas para as emergências.



O movimento dos membros.



O estalar dos ossos.



A luz no cérebro.



A imagem na retina.



Milhões de corpúsculo no corpo.



Um mini universo.



Com um mini tempo de existência.



Feito para experiências na vida da carne.



E ser entregue no momento certo ao seio da mãe Terra.



Cada elemento ao seu elemento.



E a alma ao julgamento de sua consciência.

Um comentário:

Eduardo Santos disse...

Olá amiga. Interessante o seu espaço, dá prazer sorver delicadamente. Seus poemas que parecem desconexados, tem uma linha comum, a do sentimento. Parabéns e um até breve, certo?