terça-feira, 26 de abril de 2011

Flores celestes.

Não te dei flores hoje?

Claro que dei.

Dei as flores dos teus olhos para veres a luz do dia.

Dei as flores dos sons aos teus ouvidos.

Para ouvires os cantos dos pássaros.

Dei as flores dos sons que saem da tua garganta para saudares aos que ama.

Dei as flores das tuas mãos para criares o que desejares.

Dei as flores do teu coração para preenchê-lo de amor.

Dei as flores das tuas pernas para caminhares pela vida.

Dei as flores da tua imaginação para sonhares.

Tu receber todos os dias minhas flores de bênçãos.

Filha.

Não? Não recebestes nenhuma destas flores?

Te enganas... Dei as flores da tua vida para continuares.

Se nessa vida te encontras na escuridão, no silêncio e na imobilidade.

Na que virá, viras completa e perfeita.

Pois, já apagastes das tuas próprias memórias os teus defeitos.



Tuas más criações que distorceram teu corpo.

Ou passasse com louvor pela prova que humilde pedistes.

E amanhã vencedora de ti mesmo.

Serás a mais bela flor do meu jardim celeste.

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