sábado, 16 de abril de 2011

Carregue-me.


Magistral noite de luzes em céu negro ou azul escuro.



Brilhos mil pequeninos olhos que ver a todos.



Testemunhas de todo bem ou mal que cá se faz.



E tremulas de horror ou prazer aprender com a humanidade.



O que fazer ou não fazer.



Brilham ao longe sem se imiscuírem.



Na nossa luta daninha e insignificante para elas.



Que já conquistaram o corpo de luz magnificente.



E quase que eternamente estarão livres no universo.



Há! Senhoras e senhoritas.



Que só à noite podemos perceber suas visitas.



Há! Senhoras magníficas.



Carregue-me em um só raio que seja.



Para que eu possa fugir dessa terra combalida.



Pelo mal que impera.



Pela dor que degenera.



Pela solidão que massacra.



Pela guerra que destrói.



Pela criança que mata.



Por toda a população aniquilada.



Pela falta de amor.



Carregue-me em nome do Senhor.



A esse céu azul negro escuro.



Imenso palco de ventura.



Onde o silêncio impera absurdo.



E não há gritos de horror.

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