terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pai.

Pai.

 

Hoje te trago o que tenho.

 

Aos teus pés meu pequeno tesouro.

 

Nada de magnífico ou maravilhoso.

 

Nenhum ouro, prata ou pedraria.

 

Nenhum castelo nas montanhas.

 

Nem casarão ou sobrado.

 

Nem diplomas ou honrarias.

 

Nem medalhas de bravura.

 

Nem lembranças de fartura.

Trago-te um corpo cansado da luta diária.

 

Mãos calejadas pelo trabalho.

 

Face enrugada pelo sol.

 

Costas doídas pelos fados.

 

Venho contanto cheia de alegria.

 

Pois deposito aos teus pés.

 

Pai amado

 

Minha consciência limpa.

 

De ter verdadeiramente tentado

Seguir o que nos tem ensinado.

Através dos teus profetas e messias:

O rumo certo para nossa peregrinação na vida.








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