domingo, 1 de agosto de 2010

Em minhas mãos.

Em minhas mãos.

Em minhas mãos encerro meu passado

O que construí com ou sem cuidado,

O que destruí propositadamente,

O que não edifiquei com as minhas mãos, por inércia da mente.

Pedra por pedra, tijolo a tijolo,

Colocados com esmero, apreço, cuidado, orço,

Ou lamentavelmente jogados, lançados, descuidados,

Sem meta, objetivo, plano.

Só ao vento, ao destino, a sorte,

Esses hoje são peças de tropeços, deslizes, falhas.

Mas, ainda tenho mãos...

Que hoje constroem com mais afinco.

Com consciência, sem demência.

Em busca de uma melhor edificação

Para amparar a volta de minha alma,

Em outra vida,

Outra estação.


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