segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não sinto vergonha.



Não sinto vergonha.
Ao dizer a verdade, o que sinto, o que vejo, de forma delicada.
Ao romper meus pré-conceitos e ver o diferente como igual.
Ao aceitar um comportamento, que por diferenciado, pareça anormal.

Não sinto vergonha.
Ao olhar no teu olho e falar contigo.
E pedir desculpas quando erro.
E desculpar mesmo sem me terem pedido desculpas.

Não sinto vergonha.
De reconhecer meus erros.
E de não culpar ninguém pelas minhas falhas.
E reiniciar depois que desacertei

Não sinto vergonha.
De ganhar pouco quando faço algo bem feito.
De exercer uma profissão mal remunerada.
Quando posso exercer o bem.

Não sinto vergonha.
Por ser honesta.
Por devolver, o que acho, por não ser meu.
Por não levar vantagem em tudo.

Não sinto vergonha.
Por manter minha palavra.
Honrar meus compromissos.
Ser verdadeira.

Não sinto vergonha.
De seguir minha consciência.
De ser considerada uma tola.
Por cumprir com minhas obrigações.

Não, não sinto vergonha.
De falar do bem e do amor.
De Jesus como caminho.
E de Deus como Pai de bondade e carinho.

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