domingo, 18 de abril de 2010

Tenho sede...

Tenho sede...

Uma sede que não consigo aplacar.

Que me permeia a vida,

Sufoca minha alegria,

Envolve-me em sonhos de adolescência.

Qual Medusa a tornar pedra meu corpo,

Não o consegue no meu coração,

Ele amolece, macera-se, sangra.

Fica lhe faltando a vida.

Quando a volta não encontra amor,

Quando não doa amor,

Quando não vive o amor.

E a sede de amor me consome,

Num mundo em que o amor se esconde,

Por ser tido como fraqueza,

O sentimento de pura beleza,

O que tudo criou e cria.

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