quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sem saber...

Sem saber...

Perdido na estrada, a passagem

A rota, que me levaria a algum lugar

Que não sei onde e donde ia acabar.

Perdido.

Nos anéis do tempo, o caminhar

No caminho, o caminhante

Sem saber onde está,

Aonde chegar.

Perdido.

Os anseios, desejos, anelos,

Aspirações.

Nas correntes rápidas, nebulosas, turvas,

Das humanas paixões.

Perdido.

O meu passado, o meu futuro.

E feito fantasma ensandecido urro,

Por não sabe em que caminho me encontro.

E o que procuro.

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