terça-feira, 9 de março de 2010

Eu.


Eu.


Amo o caminho

Não a estrada.

Passo, a passo sozinho

Nas eiras, beiras e matas.

Trago comigo o brilho

Da estrela no céu intangível.

Das esquinas, ruas e becos

As flores brotando, no asfalto, desafio.

Sou eu, eu sou, ser

Vulnerável capa de carne

Que falece e fede.

Só o que sou é infinito

Espírito andarilho

Nas vias de leite

Branca.

Láctea.

Infinita.

Infinito.

Eu.


Nenhum comentário: