domingo, 21 de março de 2010

Escolha.


Escolha.


Abandona a mim filho?

Nesse lar que não é o meu.

Esquece-se de mim?

Como de um objeto que há muito perdeu.

Enevoa tua consciência com desculpas vãs.

Tenta não se lembrar do que fui para ti.

Teu aconchego antes da chegada.

Tua fonte de alimento.

Teu abrigo.

Os braços abertos sempre.

A compreensão dos teus erros, teu perdão.

Tua companheira solitária.

A que sempre sofria contigo e por ti.

Esquece-me filho...

Sou um fardo pesado.

Um problema sem solução.

Peço a vinda da morte.

Libertando-te então.

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