quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Grilhões.


Grilhões.

Que grilhões te prendem à carne?

Que te ferem e não te importas?

Que prazeres tão desejáveis te acoplam nesta crosta?

O amo que humanamente se dissipa, que finda, que passa velozmente?

O apego aos bens que o tempo corrói e tudo extermina?

O gozo da vida humana que destrói pouco a pouco, o corpo de carne?

Reparas nas estrelas no céu

Que mesmo mortas ainda brilham.

Seja como elas.

Quando o teu corpo fenecer, tua luz seja o luminar para tantos outros.

Que ainda perecem da ilusão da felicidade perfeita

No mundo das imperfeições.

(26.05.2009. Sem identificação espiritual. Psicografia).

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