terça-feira, 8 de setembro de 2009

Promessa.

Promessa.


Eu tive sonho

Nele morria.

Meu corpo na rua

Não mais respirava

Não mais vivia.

Minha irmã aos meus pés

Chorava e sofria.

Eu acima dela e de mim

Pedia, suplicava não chores assim.

Deixa-me ir.

Era noite e as estrelas me chamavam.

Imensa minha vontade de ir.

A consciência ainda apegada aflita lembrava:

O choro da irmã querida, o filho que de mim ainda precisava.

Enquanto eu implorava deixa-me ir.

Até que de ti lembrei mãe querida

Da minha promessa de não ir antes de ti

E voltei.

Abandonando o sentimento de vida e imensidão,

Liberdade em plenitude.

Para as dores da vida então.


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