quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pássaros livres.


Pássaros livres.


Não fujas

Não temas

Não sou teu juiz

Não sou teu carrasco

Não te condenarei

Nem poderei te perdoar

Não serei tuas correntes

Nem suas algemas

Caminharei contigo o quanto puder

Quando não mais

Descansarei

E tu poderás seguir em frente

Enquanto vejo tua silhueta a se afasta

Lágrimas rolarão em minha face

Mas, assim é o destino, a vida, o plano natural

Ficam os pais

Vão-se os filhos

Aves que aprendem a voar

Cada vez mais alto

Cada vez mais longe

Do ninho.

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