Em minha maturidade
Em cada ruga ganha na vida
Em cada cicatriz
Nas mãos que ressecaram
Envelheceram riscadas por azuis rios de sangue
Tremulando mais e mais a cada dia.
Nos olhos baços
Cansados
Quase fechado pelo peso das pálpebras
Que se apertam frente à luz.
No corpo frágil
Flácido, de músculos semimortos
Alquebrados pelo tempo
Lento, lerdo, em quase intermináveis gestos.
Nas pernas cansadas
Dos caminhos da vida
Das grandes subidas
Das íngremes montanhas.
Na minha maturidade
Na minha velhice
No coração senil
Sobrevive um anjo criança
Que se espanta a cada nascer do Sol
Encanta-se com as grandes Luas amarelas
Arrebata-se em noites cheias de estrelas
Treme ao som dos ventos
E crer firmemente em fadas, duendes, gnomos
E no Grande Espírito que tudo permeia.
E torna anciã plena de contentamento de poder participa
Do show da vida.
Em cada ruga ganha na vida
Em cada cicatriz
Nas mãos que ressecaram
Envelheceram riscadas por azuis rios de sangue
Tremulando mais e mais a cada dia.
Nos olhos baços
Cansados
Quase fechado pelo peso das pálpebras
Que se apertam frente à luz.
No corpo frágil
Flácido, de músculos semimortos
Alquebrados pelo tempo
Lento, lerdo, em quase intermináveis gestos.
Nas pernas cansadas
Dos caminhos da vida
Das grandes subidas
Das íngremes montanhas.
Na minha maturidade
Na minha velhice
No coração senil
Sobrevive um anjo criança
Que se espanta a cada nascer do Sol
Encanta-se com as grandes Luas amarelas
Arrebata-se em noites cheias de estrelas
Treme ao som dos ventos
E crer firmemente em fadas, duendes, gnomos
E no Grande Espírito que tudo permeia.
E torna anciã plena de contentamento de poder participa
Do show da vida.
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