terça-feira, 7 de abril de 2009

Anão Mágico




Pequeno anão

De ondes vens?

Que gruta é a entrada de sua morada?

Que tesouros escondes?

Onde guardas tuas mágicas

Que auxilia os príncipes

E pune os tolos.

Escorregas entre o capinzal

Com pés grandes e gordos

Teu nariz tudo cheira, tudo reconhece

Não temas meu cheiro senhor

Nem tão pouco me enfeitice

Não pertenço à linhagem comum dos humanos

Ainda vivo entre os homens e os deuses.

Os mortos e os vivos.

Ainda acredito em fadas

Em duendes e gnomos

Cresci...

Mas, em mim não morreu a crença

Do mundo mágico ao qual pertence.

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