sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Envergonho-me...

Envergonho-me... Tenho tanto.

Tão pouco oferto.

Para que esse apego desvairado.

Esse egoísmo exacerbado.

Esse medo de tudo perde...Doando.

Como se realmente falta fosse fazer.

Então, guardo, escondo, prendo.

Cristalizo, petrifico meu coração.

Contudo, felizmente, em algum momento, vejo.

Alguém dando.

Não dinheiro,

Não roupa,

Não alimento.

Mas, a si mesmo.

Seu tempo.

Seu trabalho.

Seu suor.

Seu sorriso.

Sua força de vida.

Seu amor.

Enrubesço.

Envergonho-me.

Aprendo mais um pouco.

Esse sentimento quem sabe?

Leve-me a um novo começo?

(visite:
Poemas e Encantos II )


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