segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Tola esperança.

Tola esperança.


Caso não tivesse a tola esperança

De auxiliar

Mudar destinos queridos

Aperfeiçoar-me.


Entregar-me-ia em teus frios braços

Em teu gélido abraço

Adormeceria

Mesmo sem cansaço


Em teu esquálido seio descarnado.

Meu corpo cansado, frágil, dementado.

Pela vida de torturas, oco de alegrias.

Entregar-me-ia.


E repousando em teu colo em negro sono.

Sem imagens,

Sem saudades,

Sem lembranças,


Eterno sonho sem sonhos

Dormiria...

Sem nunca mais pensar em quimeras e utopias.

Nas tuas mãos morte findaria.

(visite:
Poemas e Encantos II )



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