segunda-feira, 19 de maio de 2008

Liberto.


Livre agora sou.

Solto das amarras da carne.

Do peso do solo,

Das leis não cumpridas,

Das promessas não realizadas,

Das amizades falsas,

Dos casamentos falidos,

Dos inimigos ocultos,

Do trabalho cansativo,

Das dores no corpo ferido,

Dos perigos,

Dos bandidos,

Dos nefastos políticos,

Da violência geral,

Dos cem milhões de pedidos,

Do vizinho infernal,

Dos filhos abusivos,

Da frigida companheira,

Da tirania diária da chefia,

Das dúvidas que abalavam,

De se quando morresse,

Ainda viveria.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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