segunda-feira, 14 de abril de 2008

Canto para Deus.

Abro a boca e canto.

Não importa o tom tonto.

Nada impede meu canto.

Seja a língua presa.

A garganta seca.

A boca amarga da vida.

Eu canto.

O encanto maior não é o próprio canto.

É para quem eu canto.

E canto e me encanto.

Pelo que canto.

Sem parar em qualquer canto.

Sem ponto, quase insano.

Enche meu espírito de cânticos.

E cânticos.

E continuo o meu canto.

Até termina com corpo trêmulo.

Mãos suadas.

Coração disparado.

Olhos cheios de lágrima.

Alma lavada.

Erros esquecidos.

Pecados mortos.

Só vida em abundância.

Canto para Deus.


(visite:
Poemas e Encantos II )

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