terça-feira, 12 de fevereiro de 2008


Lembramos de Ti.

Quando cessa o prazer da vida
E nos vemos jogados no vendaval das dores,
Nos redemoinhos dos sofrimentos,
Nos labirintos das dúvidas,

Lembramos de Ti.

Quando o corpo torna-se frágil.
E sofre
Com os males humanos.
Com as chagas, os encharques das doenças, a solidão dos esquecidos,
Nos leitos do hospital

Lembramos de Ti.

Quando a mente já não capta o desejo do espírito,
Quando nos perdemos em questões complicadas,
Quando já não sabemos o que escolher,
Que caminho tomar.

Lembramos de Ti.

Quando perdemos o ser que amamos,
E o peito é rasgado, estraçalhado pela saudade,
E a certeza de não estar com ele noutro dia,
E pode tocá-lo.

Lembramos de Ti.

Lembramos de Ti
Nos piores momentos das nossas vidas.
Nos horrores dos nossos dias como viventes.
Na nossa debilidade.

E Tu que estavas esquecido
Vem com presteza nos socorrer.
Trazendo de alguma forma consolo, conforto.
Basta-nos abrir o coração para tua ajuda receber.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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