sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008



Dores.

Existe tanta dor meu Pai.

Que não sei donde se originam.

Que não parece pertencer a esse mundo.

Que inicia e nunca termina.

Que maltrata crianças e velhos.

As duas pontas mais frágeis da vida.

Que retira qualquer um do sério.

E nos deixa de mãos atadas, perdidas.

Existe tanta dor meu Pai.

Que nem sei como começar a ajudar.

Que não sei o que fazer para aliviar.

Que às vezes tento, mas, não dá.

Não dá para fazer coisa alguma.

Parece o destino a determinar.

Que esse e aquele ser pela dor têm de passar.

Que passem se esse é o seu carma.

Mas, pela benevolência divina.

Permita-me Pai auxiliar.


(visite: Poemas e Encantos II )

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