sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Silencias.


Silencias.

Frente a tanta beleza silencias;


As contrações da tua alma.


E absorve a beleza singular do momento.


Em que o Sol se põe no firmamento.


E presencia a arte divina.

Estampada num céu multicor.

E embevece tua alma em singular quadro.


Onde as nuvens se rasgam e se esgarçam.


E sentes o divino pintor da natureza.


A trabalhar mais um fim de tarde.


E vê o manto da noite invadir o céu.


Como negro véu.


Percebendo o surgimento de cada ponto luminoso.


Luzes infinitas penduradas na abóbada celeste.


Enquanto o pêndulo do relógio entoa a hora do ângelus.


E eles em coro saúdam o Arquiteto Universal.

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