domingo, 2 de setembro de 2007

Silencia.




Apazígua-se alma amiga ante o desencarne.

Não sabes que a vida é eterna?

Não temas é inútil esse tormento.

A vida não cessa nesse momento.

Caminha intrépida para o último ato material.

Continuaras a existir após o fim do corpo carnal.

Jamais a vida cessa!

Não estremeças nesse último instante.

Muitos irmãos a tua espera.

Muitas mãos que te ampararão.

Muitos risos com sua chegada.

Não chores alma amiga

Pelos afetos que aqui deixas.

Encontrá-lo-ás em outras eras.

O girar do universo é perfeito.

A sincronia inigualável.

O reencontro inevitável.

Por essas e outras, não te abales alma amiga.

Cede ao desejo do corpo cansando.

Abandona-o sem delongas.


E voltas para teu verdadeiro lar.

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