terça-feira, 18 de setembro de 2007

Limites.

















Limite tuas ações, teus pensamentos e sentimentos.
Para não descambares em excessos.

Que se infiltram lentamente nas almas.
E as tornam aflitas ou desesperadas.

O cuidado torna-se receio e o receio em medo.
O medo paralisa os passos e a evolução.

O amor torna-se obsessão.
E constrói prisão ao objeto amado.

O riso torna-se fútil.
E traz o desrespeito.

O pensamento fixo dementa.
E abala o senso de realidade.

A bebida saudável e tolerável.
Torna-se vicio que destrói homens e lares.

A auto-estima torna-se orgulho.
E o orgulho em personalismo.

A liberdade mal conduzida.
Torna-se libertinagem.

O retiro constante.
Torna-se muro social.

O afastamento da sociedade.
Torna a alma eremita fora de época.

O cuidado excessivo para não se machucar.
Torna a alma desiludida e solitária.

Nada em excesso é salutar.
Procura a medida exata e a adota.

Para tua alma harmonizar.

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