domingo, 26 de agosto de 2007

Momentos.

Momentos há em que sentimo-nos sós.

E nesses instantes a nossa alma se fecha como uma concha.

Consentido ser invadida por pensamentos escuros.

Que lhe tolhe a visão do bem.

E ela se revolta em sua solidão.

E esbraveja contra a vida.

Escondendo de si mesma todas as bênçãos divinas.

Esquecendo de toda brandura recebida.

Fecha os olhos a beleza do viver.

Ao amor que a cerca.

E volve-se para a dor.

Alma acorda!

Sacode o julgo do egocentrismo.

Abre-se para a Luz que está contigo.

Percebe a pérola que carregas consigo.

O divino espírito perfeito.

Que tu és.

E que vive de alma em alma.

Até retornar ao Pai de amor infinito.

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