terça-feira, 7 de agosto de 2007

Desabafo de um capeta.







Chamam-me de Asmodeus quando sentem o corpo em brasa e se torturam pelo sexo.

Chama-me de Abramalech quando avarentos se prendem as suas riquezas e as entocam ao invés de usá-las.

Chamam-me de Astaroth quando se contorcem de inveja por aquilo que os outros são ou têm.

Chamam-me de Belial quando contrariados explodem em ira e machucam outras pessoas.

Chamam-me Baalberith quando com gula insaciável comem sem parar e transformam seus corpos em depósito de gordura não sã.

Chama-me Lilith quando vestem o manto da vaidade e tudo fazem para manter uma falsa beleza eterna.

Chamam-me Pazuzu quando tomados pela preguiça nada fazem e se tornam parasitas imprestáveis.

Chamam-me Arimane quando se dão aos prazeres fúteis e se afastam de tudo o que é bom. Caindo em trevas.

Chamam-me espírito trevoso quando cometem o mal e não concebem porque o fizeram.

Chamam-me de mil nomes, imputam-me mil defeitos, culpam-me de todo o mal. Dessa forma escondem. Que o mal que os consomem são crias de seus corações das suas almas em trevas, dos seus pendores negativos do seu egoísmo sem fim.

Mais fácil acusar o Demo. O capeta, o capiroto, o tinhoso, o sete peles, o chifrudo, o coisa ruim. Do que assumi enfim as suas culpas sem mim.

Sendo assim, levo minha vida. Anjo caído, espirito trevoso. Deixando aqui um alerta: Nem tudo de ruim que acontece. É coisa do cramulhão!

Assumam suas culpas e erros. Não me acusem de tudo não!




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