segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Alma minha.

Por que partiste alma minha?
Por que me abandonou a sorte?
Que será de mim sem tua sombra?

Em teus braços era o céu.
O ninho acolhedor e manso.
O refúgio seguro e sereno.

Alma minha por que partistes?
Que desamparo me legou.
Que tristeza infinita me assola.

Não sentes minha falta?
Não será que me buscas em outros caminhos?
Não me chamas como te chamo?

Alma minha onde estás?
Busco-te nos cômodos da casa.
Nas minhas lembranças te procuro.

Em que lugar te encontras?
Poderei ir até lá?
Ou me impede a vida?

Não te esqueço alma minha.
E aguardo em dor nosso reencontro.
Em hora escolhida pelo destino.

Estaremos juntas alma irmã?
Estaremos unidas em outra vida?
Não vagaremos por trilhas desoladas?

O que nos une é o amor.
Amor de tantas vidas.
Nada, nada nos separará.

É só uma pausa no tempo.
Um descanso para as dores.
E voltaremos a nos unir como um só ser.

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