domingo, 15 de julho de 2007

Procuras paz?


E te indagas do por que não a encontras.
Se tentas com todas as tuas forças vivenciá-las.
Entras nos templos e oras com fervor.
E tua alma sangra sem amor.
E os teus olhos secos não choram mais.
Não te comove o irmão que pede.
Nem aquele que morre na mão do mal feitor.
Não te desesperar a forme de milhões.
Nem tão pouco o roubo dos doutores.
Se a lei não é cumprida não te é da conta.
Se caso isso te aprouver.
E assim sendo entre dores e espinhos.
Mudo ficas se isso te convier.

Irmãos no lixo, na indigência, na penúria total e desesperançada.
Nada, nada, te toca a fibra da alma.
Só aos teus ainda velas
E olhe lá com restrições.
Pois, estás ocupado, com tua própria vida na tentativa de fazê-la bela.
Triste engano meu amigo.
Somos todos um e um.
O que sofre o mendigo te afeta, com tua consciência disso ou não.

Pensa bem e fielmente responde: quem te ataca e aos teus.
Quais as feras que soltas estão, que são homens, mas sem Deus?
São todos aqueles que endividados ainda não aceitam sua cruz
E buscam como tu os prazeres da vida.
Sem se comoverem pelo mal e corrupção que criam.
Assim, entre tu e eles, não há grandes diferenças, no fundo a todos falta amor.
Amor ao próximo
A si mesmo
A Deus
Como Jesus ensinou.

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