terça-feira, 17 de julho de 2007

Mães orem.

Salve terra da esperança.
Terra rica de amores.
Em teus seios tantas flores,
Morrem murchas em horrores.

Os teus filhos estão doentes.
A praga os atingiu.
A fome os oprimiu.
As dores o tangeram ao mal.

Não houve tanto socorro que pudesse estancar,
A dor da humanidade perdida.
E o tear do mal sanar.
Choram mães sem parar.

Salve terra querida.
Berço de tantas bênçãos.
Choram tuas filhas amadas.
Pelas perdas dos filhos ausentes.

Que seguiram alienados.
Em busca que são sempre vãs.
No crak, na mesclar na coca.
Prazer buscaram encontrar.

Perderam o senso.
Perderam o corpo.
Perderam a vida.
Perderam a alma.

Espera-os ainda tantas dores.
Que não adianta narrar.
Oras mãe com fervor para teu filho ajudar.
Da lama dos suicidas sair e na Luz divina se achegar.

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