segunda-feira, 9 de julho de 2007

Assim


Assim.

Assim que a luz se apaga outra maior acende.
Com tanta intensidade e fulgor que é inexplicável sua claridade.

Assim que se cerram os olhos de carne.

Abrem-se os olhos espirituais.
E pode-se ver o que não se via antes de uma forma clara e objetiva.

Assim que o corpo desfalece.

A alma se liberta para os campos Elísios.
E a vida se reabre feito flor em inicio da matina.

Assim que se deixa o mundo terreno.

Inicia-se o palmilhar do mundo espiritual.
Onde a vida se faz presente como nunca foi dantes.

Imersa na morte está a vida.

Vida em plenitude.
Vida em abundância.

Nada se destrói somente se modifica.

E nesse caso a plenitude é o resultado dessa modificação.
O homem de bem se sente mais vivo do que jamais o foi.

O medo do nada é infundado.

A existência continua indefinidamente.
Modificasse apenas a aparência e as vivências.

Mas, a semente.

O espírito imortal.
Continua a viver eternamente.

Nenhum comentário: