quinta-feira, 26 de julho de 2007

Almas


Entre flores e espinhos despertam as almas.
Pros prazeres e dores de uma vida.
Ou se anelam em Deus e se acalmam.
Ou se atiram a vida em desalinho.

Serena e altiva é a alma.
Que ao Pai confia sua história.
No entanto, sofre e se amesquinha.
A que em só em si confia.

Não há como fugir de um destino
Quando o fazes no dia-a-dia.
Quando o crias com tuas decisões e cismarias.
Quando o tempera com amor ou antipatias.

A alma entregue a Deus se regozija.
De tudo que com ela ocorre.
A outra sofre, menospreza o Pai bondoso.
E lhe parece que ninguém a socorre.



Aprende enfim, alma endurecida.
Que tudo aquilo que fazes não é nada.
Perante o poder do Pai sobre as estradas
De toda a criatura que d'Ele se originou.

Abaixa a crista e o teu orgulho.
Com sobriedade e sabedoria.
Entrega-te de joelhos ao Teu Deus.
E entregues sentirás alegria.

Assim, não mais terás angústia ou agonia.
E seus caminhos serão plenos de harmonia.
A sua estrada será reta e iluminada.
E tu alma querida terás suas chagas curadas.

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